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Redução de custos com nova orgânica do Executivo

Na última reunião do Executivo Municipal, o Presidente João Miguel Henriques, voltou a desafiar a Oposição para a realização de reuniões de trabalho conjuntas com vista à elaboração do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2014. É que, explicou, «estamos neste momento com um nível de execução orçamental de 48%, e isto só acontece porque os orçamentos anteriores têm sido sistematicamente empolados e isso não é bom. Se realmente queremos equilibrar as contas, temos que fazer orçamentos realistas.

A situação financeira da Câmara Municipal é muito difícil e, embora ainda estejamos numa fase de avaliação, há questões que nos preocupam muito, como é o exemplo do valor apurado referente à dívida à empresa “Águas do Mondego”, que é de quase dois milhões de euros (1.800.000 €)». Por isso, avançou, «o próximo Orçamento será ainda mais difícil de realizar, pelo que apelo à responsabilidade de todos, procurando trabalhar em conjunto para encontrarmos as soluções e os entendimentos necessários».

A situação financeira é uma das principais preocupações do Executivo Municipal, e do seu presidente, que fez questão de esclarecer algumas ideias erradas que surgiram, nomeadamente no que toca à constituição do Gabinete da Presidência, e da nomeação de um Chefe de Gabinete. «Contrariamente ao que é veiculado, a reorganização interna que estamos a fazer não só não aumenta os custos, como ainda representa uma diminuição significativa dos custos face ao Executivo anterior», garantiu o Presidente João Miguel Henriques, que fez questão de sustentar as suas palavras nos números concretos que apresentou aos vereadores da oposição, aos quais se acrescenta o facto da Vereadora Zita Cação, que não está a tempo inteiro, ter decidido abdicar das senhas de presença das reuniões do executivo a favor do Município, para serem aplicadas no apoio a situações de emergência social.

A par dos processos de expediente geral e processos de obras particulares, e porque as reuniões são públicas, sendo permitida a intervenção do público, houve ainda a participação de uma munícipe, Paula Marques, em representação da associação “One Love Family”, que se dirigiu ao Executivo para apresentar um projeto especialmente dirigido aos jovens em idade escolar, promovendo os valores que defendem, que passam pela defesa de um estilo de autossuficiência, fomentando a agricultura biológica, a par de outras iniciativas de crescimento harmonioso, nomeadamente através da música, tendo ainda solicitado, para o efeito, a disponibilização do espaço da Escola de Vale do Gueiro, atualmente desativada.

Para o Presidente João Miguel Henriques, «trata-se de um bom exemplo de como as entidades e associações do Concelho se podem organizar e dinamizar as estruturas que existem no concelho e que estão sub-aproveitadas. Não temos grandes recursos financeiros disponíveis, e é assim, com o empenho e esforço das coletividades, que podemos levar por diante projetos extremamente importantes e de grande mais-valia para as populações».

A reunião não terminaria sem que o Presidente da Câmara desse conta dos avanços que está a ter o processo de concretização da toponímia e implementação dos números de polícia. «É um ‘sonho antigo’ que agora está a ganhar forma e a avançar rapidamente», disse, explicando que «já tivemos reuniões com as juntas de freguesia, vamos solicitar a participação de todos os munícipes e, não tenho dúvidas que, brevemente, poderemos concluir este processo».