Qualidade da Água
A ÁGUA DISTRIBUIDA NA REDE PÚBLICA TEM QUALIDADE?
Sem dúvida. Nenhum produto é controlado com uma periodicidade tão elevada como a água de distribuição da rede pública. São, sobretudo, as entidades gestoras que efetuam o controlo de qualidade da água. Além destas, as entidades de saúde efetuam a vigilância e a ERSAR a fiscalização. A água de distribuição deve satisfazer todos os critérios de qualidade prescritos na Lei. Os consumidores podem assim sentir-se seguros. As entidades gestoras darão alarme imediato em caso de potencial perigo para a saúde pública. Nos últimos anos, alguma publicidade negativa levou uma parte dos consumidores a desconfiar da água de distribuição pública levando-os, por vezes, a procurar outras origens de águas, não controladas, que podem ter má qualidade.
QUE EXIGÊNCIAS DEVE SATISFAZER UMA ÁGUA DE QUALIDADE? QUEM FIXA ESSES CRITÉRIOS?
A água de distribuição pública deve satisfazer os parâmetros de qualidade fixados na legislação portuguesa. Os parâmetros são fixados pela União Europeia, normalmente a partir de recomendações da Organização Mundial de Saúde. A Organização Mundial de Saúde trabalha com um grande número de peritos do mundo inteiro, que estudam a influência de cada produto e de cada substância sobre o Homem e os animais e calculam, para uma dada substância, qual a quantidade que pode ser absorvida diariamente, sem riscos para a saúde ao longo da vida.
PORQUE É QUE CONSIGO CHEIRAR OU PROVAR O CLORO NA MINHA ÁGUA DA TORNEIRA?
Para assegurar a desinfeção ao longo do sistema de abastecimento, é permitido que permaneça nas tubagens pequenas quantidades de cloro, cloro residual. Este facto, pode originar um pequeno e ocasional cheiro a cloro, quando se abre a torneira, ou um ligeiro sabor a cloro na água. O cloro é o selo de garantia de uma água saudável, assegurando a ausência de bactérias e de micro-organismos que fazem mal à nossa saúde. Uma maneira fácil e segura de contornar esta situação é, colocar um jarro de água coberto, no frigorífico antes de beber, devendo deitar fora a água não utilizada, após 24 horas.
O QUE É O CLORO? PORQUÊ O USO DE CLORO?
O cloro é um desinfetante, habitualmente empregue para tratar a água. É também utilizado em várias marcas de esterilizantes para biberões e utensílios de bebés, sendo também usado em concentrações mais elevadas para desinfetar piscinas. É essencial que a água para consumo humano seja segura e não contenha nenhuma bactéria perigosa, e o cloro é um desinfetante muito eficaz, utilizado há quase 100 anos.
A água é um dos recursos naturais mais valioso no nosso planeta. A forte dependência do Homem relativamente a este elemento sempre condicionou a sua forma de vida, desde os locais escolhidos para se estabelecer, até à forma como procurava explicar os fenómenos naturais.
Hoje em dia este recurso natural está presente em múltiplas atividades, devendo passar a sua gestão pela racionalização do consumo, contenção de desperdícios e mobilização dos recursos disponíveis
A ÁGUA DE CASA ÀS VEZES FICA BRANCA. SERÁ EXCESSO DE CLORO?
Não, quando a água sair branca da torneira não se preocupe, não é excesso de cloro. E não se trata de cálcario. O cloro é incolor, e podemos obter o mesmo efeito batendo água no liquidificador, pois a coloração branca ocorre quando se formam pequenas bolhas de ar.. Se experimentar deixar a água "descansar" por alguns instantes num copo transparente, verá como em pouco tempo as bolhas de ar sobem à superfície e desaparecem, tornando a água de novo clara e transparente. Este fenómeno não afeta a qualidade da água.
A ÁGUA DE DISTRIBUIÇÃO TEM POR VEZES UM SABOR A “BAFIO”. QUE FAZER?
É preciso verificar se o sabor a bafio ou a mofo provêm do sistema de distribuição ou da permanência durante muito tempo, da água nas condutas. Numerosas causas podem alterar o sabor da água: desenvolvimento de certo tipo de bactérias, redução do oxigénio dissolvido na água, etc.
COMO É QUE A MINHA CANALIZAÇÃO PODE CAUSSAR PROBLEMAS?
A água pode ser afetada pelos materiais utilizados nas canalizações e que podem provocar sabores estranhos, por exemplo:
- Sabores metálicos ou amargos provocados por canalizações novas em cobre;
- Sabores a plástico provocados por canalizações em plástico;
- Sabores a metal ou borracha, provocados pelas torneiras;
- Sabor a desinfetante ou plástico, provenientes de torneiras, canalizações de plástico e particularmente, de mangueiras usadas para ligar máquinas de lavar louça e roupa.
O QUE É ÁGUA DURA?
Existem dois minerais que tornam a água naturalmente “dura”. A dureza da água é geralmente uma medida da quantidade de cálcio e magnésio expressa como carbonato de cálcio. Diz-se que a água é “mole” se tiver uma baixa concentração de cálcio e magnésio e, “dura” se essa concentração for alta. A dureza da água não tem qualquer efeito na saúde humana. As queixas mais comuns, no que respeita à dureza da água, prendem-se com o facto do sabão, detergentes ou champôs não fazerem espuma.
O QUE É UMA ÁGUA AGRESSIVA? A ÁGUA AGRESSIVA PROVOCA A FORMAÇÃO DE FERRUGEM?
A água é agressiva quando tem tendência a dissolver componentes dos materiais com que contacta. Esta agressividade dá origem à formação de ferrugem se as tubagem são de ferro ou aço. Quando as tubagens são de chumbo a dissolução deste metal pode apresentar sérios riscos para a saúde humana, dependendo da quantidade solubilizada. A água agressiva pode também dissolver os componentes calcários contidos no betão ou cimento, o que fragiliza a estrutura dos reservatórios e outras construções.
SE TIVER UM POÇO EM CASA, POSSO BEBER DESSA ÁGUA?
As fontes privadas de abastecimento de água podem facilmente ficar contaminadas com bactérias, parasitas, vírus ou outras substâncias. Na maioria das vezes a contaminação não se revela através do cheiro, sabor ou cor da água, sendo difícil determinar se a água é própria para consumo. Ao contrário do abastecimento público, muitas fontes de abastecimento privadas, não são tratadas para remover a contaminação. Por isso, se possui um furo ou um poço com água aparentemente “boa” isto não significa que a possa beber.
O QUE DEVO FAZER?
Antes de mais nada, deverá recolher uma amostra de água e mandá-la analisar num laboratório que ofereça garantias de credibilidade dos resultados.
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Contadores domiciliários de água
Um contador de água é um instrumento de medição concebido para de forma continua, registar e indicar o volume de água que passa através dele.
O contador é um elemento chave, pois é ele que permite medir o volume de água fornecido de modo a que o respectivo consumo possa ser facturado.. A existência do contador permite, por um lado a aplicação do principio do consumidor pagador e por outro lado a utilização mais eficiente da água pelo consumidor, o que é vital para a preservação do importante recurso natural que é a água
COMO LER UM CONTADOR?
Um contador moderno pode apresentar diversos tipos de mostrador: apenas com rolos, misto de rolos e ponteiros ou com visor eletrónico.
Qualquer que seja o tipo de mostrador, a leitura “de faturação” é feita apenas nos elementos numéricos que contêm o valor inteiro dos metros cúbicos, ou seja, os que estiverem posicionados à esquerda da vírgula que aparece inscrita no mostrador. Estes elementos numéricos apresentam-se com algarismos brancos em fundo preto ou com algarismos pretos em fundo branco. Todas as restantes indicações de leitura encontram-se referenciadas em vermelho e destinam-se apenas a leituras de ensaios laboratoriais.
PODERÁ UM CONTADOR "CONTAR MAIS" PREJUDICANDO O CONSUMIDOR?
Depende do tipo de contador. Os contadores domésticos que têm sido mais utilizados em Portugal são do tipo “volumétrico”. Estes contadores, por razões físicas do seu processo de funcionamento, têm uma exatidão muito elevada. Apenas poderá ocorrer que alguma água passe por folgas do mecanismo sem produzir contagem, sendo esse efeito mais evidente com o envelhecimento do contador. Deste modo, um contador volumétrico irá perdendo contagem gradualmente, ao longo dos anos de serviço, nunca lesando o consumidor.
Os contadores “de velocidade” (vulgarmente designados como “de turbina”) podem ter comportamentos irregulares, pelo que, eventualmente, poderão apresentar leituras superiores ou inferiores às reais. Também algumas tecnologias utilizadas em contadores de tipo “estático” (vulgo “eletrónicos”) podem dar origem a sobrecontagens, em consequência de correntes elétricas parasitas que circulem nas condutas ou, simplesmente, por desregulação do sistema medidor
PODE UM CONTADOR ESTAR A CONTAR SEM PASSAR ÁGUA?
Um contador do tipo mecânico, seja ele volumétrico ou de velocidade, e desde que esteja na situação de “conduta cheia”, só pode ter movimento se houver efetiva passagem de água.
No entanto, algumas tecnologias utilizadas em contadores ditos eletrónicos podem registar contagens sem passagem de água, em consequência de correntes elétricas parasitas que circulem nas condutas.
O AR NAS CONSUTAS É CONTADO PELO CONTADOR?
Por vezes, pode ocorrer uma passagem de ar no contador, devido a uma acumulação excecional de ar na rede predial. Esta situação pode acontecer quando, após a realização de uma intervenção por parte da entidade gestora na rede pública, não haja uma remoção total do ar das tubagens, o que pode provocar uma contagem suplementar num período de tempo delimitado.
No entanto, um contador mecânico de tipo volumétrico, em consequência das suas características construtivas, se for submetido a uma forte e prolongada passagem de ar dificilmente contará mais de 1 ou 2 m3 de ar, pois não pode funcionar “em seco”. Por outro lado, um contador de turbina poderá apresentar contagens significativas, funcionando “em seco”. Algumas tecnologias usadas nos contadores ditos eletrónicos são imunes à influência da passagem de ar, mas outras não.
No caso de eventuais conflitos de consumo, o que pode estar em causa é a avaliação da quantidade em jogo desse ar face à quantidade faturada contestada. Note-se que, em regra, as intervenções na rede pública não provocam as situações referidas acima, pois existem soluções técnicas (ventosas) para evitar que o ar fique acumulado nas tubagens, pelo que estas situações serão excecionais.
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Gestão e Encaminhamento de Resíduos
A LOIÇA DE PAPEL PODE SER COLOCADA NO ECOPONTO AZUL?
Não, porque está suja com restos de comida e gordura. Na reciclagem do papel e cartão, não é possível retirar essa sujidade.
ONDE SE DEPOSITAM AS LATAS DE CONSERVA COM GORDURA E AS EMBALAGENS DE ÓLEO?
A gordura nestas embalagens não inviabiliza a reciclagem. Deverá escorrê-las e colocá-las no ecoponto amarelo.
ONDE POSSO COLOCAR O ESFEROVITE?
No ecoponto amarelo
ONDE SE DEPOSITAM AS GARRAFAS DE VIDRO COM GORDURA, COMO AS DE AZEITE?
A gordura no vidro não inviabiliza a reciclagem. Deverá escorrê-las e colocá-las no ecoponto verde.
AS EMBALAGENS DEVEM SER LAVADAS OU ENXAGUADAS ANTES DE SEREM COLOCADAS NO ECOPONTO?
Não é necessário. Lembre-se de que estaria a desperdiçar um bem essencial, a água.
As embalagens passam por uma fase de limpeza durante os processos industriais de reciclagem, assim, basta apenas escorrer bem todo o conteúdo e espalma-las.
ONDE DEVO COLOCAR AS LÂMPADAS QUE USO EM CASA?
As lâmpadas incandescentes (lâmpadas vulgares) poderão ser depositadas no lixo indiferenciado. As lâmpadas fluorescentes contêm substâncias perigosas que devem ser recolhidas separadamente, quando uma lâmpada deste tipo se funde, pode entregá-la, sem qualquer custo, no estabelecimento onde vai comprar a nova. Existem também pontos de recolha específicos nos Super e Hipermercado
ONDE SE DEVEM COLOCAR AS PILHAS?
Deve entregá-las nos contentores existentes para o efeito nos Super e Hipermercados.
O QUE SE DEVE FAZER AOS MEDICAMENTOS FORA DE PRAZO?
A bula e a embalagem de cartão são colocadas no ecoponto azul. Os medicamentos propriamente ditos devem serentregues em farmácias.
O QUE FAZER ÀS RADIOGRAFIAS QUE JÁ NÃO SÃO NECESSÁRIAS?
A AMI efectua, regularmente, campanhas de recolha, em parceria com as farmácias.
OS RESÍDUOS QUE COLOCAMOS NO ECOPONTO SÃO TODOS MISTURADOS APÓS A RECOLHA?
Não. As fracções Vidro, Papel/Cartão e as embalagens são recolhidas pela ERSUC, S.A. com viaturas com separação física no interior e são levados para um centro de triagem. Aqui, após a separação por fileira de resíduos, são compactados e enfardados, para posteriormente serem transportadas para as unidades de reciclagem.
O QUE FAZER AO ÓLEO ALIMENTAR USADO?
Existem distribuídos pelo Município contentores para a recolha de óleos alimentares usados, os oleões, onde poderá colocar o óleos recolhido em garrafas ou garrafões plásticos., os quais posteriormente serão encaminhados para uma empresa licenciada para valorização.
MONOS / MONTROS E ELETRODOMÉSTICOS VELHOS ONDE OS ENTREGAR?
A recolha de objectos de grandes dimensões fora de uso, conhecidos como Monos e Monstros domésticos e de Resíduos de Equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) pelas sua dimensões e características não podem ser recolhidos através dos circuitos normais de recolha de RSU.
Para se desfazer-se destes resíduos poderá entregá-los diretamente no Ecocentro - Ponto de Recolha de Resíduos localizado no Estaleiro Municipal Estaleiro da Câmara Municipal ou solicitar a sua recolha pelos os Serviços da Câmara Municipal, por email, telefone ou junto do Balcão Único, o serviço é gratuito.
No caso dos eletrodomésticos, ao adquirir um novo a loja onde o faz é obrigada a receber o seu electrodoméstico velho equivalente.
QUERO DESFAZER-ME DE RESÍDUOS VERDES DO MEU JARDIM. POSSO DEPOSITÁ-LO NO CONTENTOR DO LIXO?
Não. Deve dirigir-se ao Ecocentro - Ponto de Recolha de Resíduos do Município localizado no Estaleiro Municipal para os depositar ou solicitar a sua recolha aos Serviços da Câmara Municipal, por email, telefone ou junto do Balcão Único, o serviço é gratuito. De salientar que só serão recolhidos no ponto de recolha quantidades até 1 m3/ mês.
Tendo jardim poderá ainda optar por efetuar a compostagem doméstica desses resíduos, juntamente com outros resíduos orgânicos, e utilizar posteriormente o composto formado como adubo no seu jardim.
O QUE FAZER AOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DE DEMOLIÇÃO (RCD)?
Os proprietários/detentores de RCD, devem assegurar a sua triagem na origem e posteriormente a sua entrega num destino final licenciado.
Para RCD provenientes de obras isentas e não submetidas a comunicação prévia poderá efetuar a entrega de resíduos (betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicos) no Ecocentro Municipal localizado no Estaleiro Municipal, mediante o preenchimento de um requerimento específico e pagamento do serviço prestado. Só serão recebidas quantidades até 1 m3/obra. mês por produtor/detentor.
QUANDO PASSEIO O MEU CÃO, ONDE DEVO COLOCAR OS SEUS DEJETOS?
De acordo com o Regulamento de RSU e Higiene Pública em vigor, os proprietários ou acompanhantes de animais devem proceder, de imediato, à limpeza e remoção dos dejetos produzidos por estes nas vias e outros espaços públicos, excetuando-se os invisuais conduzidos por cães-guia. Os dejetos de animais devem ser devidamente acondicionados, em sacos, para evitar qualquer insalubridade, e colocados nos equipamentos de deposição de resíduos existentes na via pública, nomeadamente contentores e papeleiras.
Não é permitido usar zonas ajardinadas públicas para efetuar o asseio higiénico dos animais.
NECESSITO DE UM CONTENTOR DE RESÍDUOS OU DE SUBSTITUIR O EXISTENTE. ONDE POSSO FAZER O MEU PEDIDO?
Pode efectuar o seu pedido junto Serviços da Câmara Municipal, Balcão Único, mediante o preenchimento de um requerimento próprio ou via email, estando disponível o requerimento na página da Internet do Município (www.cm-vilanovadepoiares.pt)
EXISTE UM CONTENTOR DE RECOLHA DE RESÍDUOS PRÓXIMO DE UMA CASA VIZINHA À MINHA, POSSO UTILIZA-LO PARA DEPOSITAR OS MEUS RESÍDUOS?
Claro que sim, os contentores de recolha de resíduos não são para uso exclusivo de uma habitação, são do Município e para o uso geral da população.
O QUE NÃO DEVO COLOCAR NOS CONTENTORES DE LIXO INDIFERENCIADO?
Não permitido lançar nos recipientes destinados à deposição de resíduos sólidos urbanos:
- Animais mortos;
- Pedras, terras e entulhos;
- Árvores, troncos e arbustos;
- Resíduos perigosos;
- Líquidos de quaisquer naturezas;
- Resíduos fecais quando não sejam devidamente acondicionados;
- Caixotes de madeira, ferro-velho, sucata e, em geral todos os objetos que pelas suas dimensões e características sejam suscetíveis de danificar os recipientes e o equipamento de recolha;
- Resíduos valorizáveis;
- Restos de carne ou peixe crus que não estejam devidamente acondicionados de forma a evitar o seu derrame, em particular o proveniente de talhos, salsicharias e peixarias;
- Restos de alimentos que não estejam bem acondicionados de forma a evitar o seu derrame, em particular o proveniente de estabelecimentos de restauração e bebidas ou de refeitórios.