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História

Compras no Comércio Local de Poiares podem ‘dar’ vouchers até 100€

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Campanha Os Melhores Presentes de Natal estão no Comércio Local” decorre até 6 de janeiro

O Município de Vila Nova de Poiares em parceria com a AEDP – Associação Empresarial de Poiares reedita a campanha de apoio “Os Melhores Presentes de Natal estão no Comércio Local”, iniciativa que possibilita a todos os que façam compras nos estabelecimentos aderentes, de 28 de novembro a 6 de janeiro, a habilitar-se ao sorteio de 85 vouchers.

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Alunos de Poiares homenagearam Aristides Sousa Mendes

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Peça de teatro ‘‘Nas malas deixei o meu coração’ relembrou as vítimas do Holocausto

Os alunos do Clube de Poesia e Contadores de Histórias do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares subiram ontem ao palco da Escola E.B. 2,3/S Dr. Daniel de Matos para o espetáculo ‘Nas malas deixei o meu coração’, uma dramaturgia que pretendeu homenagear as vítimas do Holocausto e um dos seus salvadores, Aristides de Sousa Mendes.

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Documentário sobre Barro Preto em competição no Cine Eco 2020

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Filme integra a seleção para a Competição Panorama Regional

O documentário “Barro Preto, Cultura e Tradição” produzido pelo Município de Vila Nova de Poiares e realizado pela recém criada empresa poiarense Jara Creative Video da responsabilidade de dois jovens deste Concelho, Edmundo Marquês e Vítor Pereira, integra a lista final dos 8 vídeos a concurso no Cine Eco 2020, na categoria Competição Panorama Regional.

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Cerâmica de Vila Nova de Poiares em exposição

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Iniciativa inserida no evento europeu “Bom Dia Cerâmica”

A Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares está a promover até ao próximo dia 27 de maio no CCP a exposição “Cerâmica Poiarense”, evento que visa a preservação e promoção do património cerâmico concelhio, e que se insere no “Bom Dia Cerâmica 2019”, iniciativa que se estende a diversas localidades de diferentes países europeus, onde existe uma enorme tradição na olaria.

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Vila Nova de Poiares deu a conhecer agenda de eventos para 2019 na BTL

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Promoção do Concelho decorreu no espaço da Comunidade Intermunicipal – Região de Coimbra

O espaço da Comunidade Intermunicipal – Região de Coimbra (CIM – RC) na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre na FIL até ao próximo domingo foi o palco escolhido pelo Município de Vila Nova de Poiares para dar a conhecer o calendário de alguns dos eventos marcados para o ano de 2019 no Concelho.

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Cerâmica Portuguesa exposta em Vila Nova de Poiares

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Exposição itinerante da Associação Portuguesa das Vilas e Cidades Cerâmicas

A sala de exposições do CCP [Centro Cultural de Poiares] acolhe até ao próximo dia 17 de novembro a exposição “Cerâmica Portuguesa”, uma mostra itinerante da Associação Portuguesa das Vilas e Cidades Cerâmicas (AptCC), de que o Município de Vila Nova de Poiares é um dos 14 fundadores.

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Poiares regressa ao passado com a V Recriação do Mercado Antigo

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9 e 10 de junho na Alameda de Santo André | Desfile de Marchas Populares | Festival de Folclore

A Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e o seu Grupo Folclórico e Etnográfico estão a promover a V Recriação do Mercado Antigo, durante todo o próximo fim-de-semana, na Alameda de Santo André.

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Poiares regressa ao passado com a V Recriação do Mercado Antigo

mercado antigo2017

9 e 10 de junho na Alameda de Santo André | Desfile de Marchas Populares | Festival de Folclore

A Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e o seu Grupo Folclórico e Etnográfico estão a promover a V Recriação do Mercado Antigo, durante todo o próximo fim-de-semana, na Alameda de Santo André.

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POIARTES 2017 ultrapassou todas as expetativas

poiartes 328ª edição de uma feira que tem crescido ano após ano

Chegou ao fim a 28ª edição da POIARTES – Mostra Nacional de Artesanato, Gastronomia, Caprinicultura e Mostra Agrícola, Comercial e Industrial, e o balanço foi extraordinário, ultrapassando as melhores expetativas, atraindo a Vila Nova de Poiares largas dezenas de milhares de visitantes.

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Conhecer V.N. Poiares

“Vila Nova de Poiares um concelho com futuro” não é só um slogan turístico, representa isso sim, a verdadeira essência de um concelho que, apostado no crescimento e num desenvolvimento harmonioso, não perdeu os pequenos detalhes que encantam os seus visitantes e munícipes.
À volta de um núcleo central de eleição onde pontifica a Câmara Municipal, o CCP (Centro Cultural de Poiares) o Jardim Municipal, o Jardim de Santo André e o largo Dr. Daniel de Matos onde se erguem edifícios centenários habitacionais e comerciais que mantém a força de um concelho em crescimento.
A sua evolução, marcada por uma existência não muito longínqua, determina o seu rápido acesso à modernização, criando infraestruturas naturais, desportivas, culturais e económicas. Por outro lado, é também visível a sua integração orgânica com a área envolvente, valorizando o espaço geográfico em que a contiguidade e a proximidade física constituem dois factores fundamentais.
Com um nível de vida per capita que o coloca entre os melhores da CIM – Região de Coimbra, o concelho de Vila Nova de Poiares soube gerar emprego, combinando o sector terciário com serviços , com indústria, não esquecendo o turismo.
O surgimento de unidades comerciais modernas de média dimensão e maior variedade de oferta não fez descurar a reabilitação do pequeno comércio e do tratamento dos espaços públicos envolventes que proporcionam hoje, uma assinalável qualidade de vida ambiental.
Contudo, o Município, dotado de um plano estratégico de sua iniciativa, vai apostando mais forte numa cultura de qualidade pela revitalização de todo o núcleo central, tornando - o mais competitivo e moderno, sem perder a sua identidade.
O desenvolvimento deste concelho fica também patente pela sua Zona Industrial com os Polos I e II e pela pujança desportiva: O Estádio Municipal Rui Manuel Lima, o Kartódromo, o Bowling, os vários circuitos de desporto associado assim como também pela afirmação de variadas Industrias e Espaços Comerciais que contribuem para os Ranking’s e sustentabilidade Económica do concelho.
Vila Nova de Poiares é um mosaico incrível de paisagens com vários matizes que fazem a beleza desta região, com ribeiros, rios, fragas, planícies e serras.
A variedade do seu microclima está na base de uma fantástica mistura de cores, de panorâmicas, de perspectivas e de aromas que nos surpreendem a cada passo e que, aqui também não podemos deixar de retratar.
Ficamos à espera da sua visita ao nosso concelho de Vila Nova de Poiares.

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História

“Vila Nova de Poiares um concelho com futuro” não é só um slogan turístico, representa isso sim, a verdadeira essência de um concelho que, apostado no crescimento e num desenvolvimento harmonioso, não perdeu os pequenos detalhes que encantam os seus visitantes e munícipes.
À volta de um núcleo central de eleição onde pontifica a Câmara Municipal, o CCP (Centro Cultural de Poiares) o Jardim Municipal, o Jardim de Santo André e o largo Dr. Daniel de Matos onde se erguem edifícios centenários habitacionais e comerciais que mantém a força de um concelho em crescimento.
A sua evolução, marcada por uma existência não muito longínqua, determina o seu rápido acesso à modernização, criando infraestruturas naturais, desportivas, culturais e económicas. Por outro lado, é também visível a sua integração orgânica com a área envolvente, valorizando o espaço geográfico em que a contiguidade e a proximidade física constituem dois factores fundamentais.
Com um nível de vida per capita que o coloca entre os melhores da CIM – Região de Coimbra, o concelho de Vila Nova de Poiares soube gerar emprego, combinando o sector terciário com serviços , com indústria, não esquecendo o turismo.
O surgimento de unidades comerciais modernas de média dimensão e maior variedade de oferta não fez descurar a reabilitação do pequeno comércio e do tratamento dos espaços públicos envolventes que proporcionam hoje, uma assinalável qualidade de vida ambiental.
Contudo, o Município, dotado de um plano estratégico de sua iniciativa, vai apostando mais forte numa cultura de qualidade pela revitalização de todo o núcleo central, tornando - o mais competitivo e moderno, sem perder a sua identidade.
O desenvolvimento deste concelho fica também patente pela sua Zona Industrial com os Polos I e II e pela pujança desportiva: O Estádio Municipal Rui Manuel Lima, o Kartódromo, o Bowling, os vários circuitos de desporto associado assim como também pela afirmação de variadas Industrias e Espaços Comerciais que contribuem para os Ranking’s e sustentabilidade Económica do concelho.
Vila Nova de Poiares é um mosaico incrível de paisagens com vários matizes que fazem a beleza desta região, com ribeiros, rios, fragas, planícies e serras.
A variedade do seu microclima está na base de uma fantástica mistura de cores, de panorâmicas, de perspectivas e de aromas que nos surpreendem a cada passo e que, aqui também não podemos deixar de retratar.
Ficamos à espera da sua visita ao nosso concelho de Vila Nova de Poiares.

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História | Caracterização

Vila Nova de Poiares situa-se no centro de Portugal, mais propriamente no distrito de Coimbra entre as serras do Carvalho, de São Pedro Dias e de Magarrufe assim como dos rios Alva e Mondego.
Em termos administrativos faz fronteira com os concelhos de Coimbra, Miranda do Corvo, Lousã, Gois, Arganil e Penacova.

Freguesias
O concelho de Poiares é constituído por quatro freguesias: Poiares (Santo André); São Miguel de Poiares; Arrifana e Lavegadas.
O concelho ocupa uma área de cerca de 85 Km2, apresentando uma densidade populacional de mais de 80 habitantes por km2.

Território com história
Os vestígios de povoamento deste território, remontam à Pré – História, mais especificamente ao período Neolítico, compreendido entre o ano 5.000 e 2.000 a.C. No alto da serra de São Pedro Dias encontramos um Dólmen que o testemunha, o qual é monumento classificado de interesse nacional.
Os Romanos deixaram também a sua marca. Existem registos que nos dão conta de uma ponte Romana no lugar de “Murcella”. Por aqui passava uma das mais importantes vias, que fazia a ligação de Coimbra a Bobadela, perto de Oliveira do Hospital.
Podemos constatar a passagem dos Muçulmanos neste espaço através das lendas e topónimos de que são exemplo, Moura Morta, a Toca da Moura ou as Mouras Encantadas. Sabemos que desde os Século oitavo e nono se constituíram povoados neste território, o que se comprova em diversos registos documentais referentes à posse por parte do Mosteiro do Lorvão. “Algazala”, “Lauredo” e “Sautelo”, são referidas em documentos de 777, em doação feita pelo rei Ordonho das Astúrias ao Mosteiro de Lorvão.
Este espaço circundado por três rios, Mondego, Alva e Ceira, terá sido objecto de cobiça por parte de alguns “Lusos”, que atraídos pelo clima temperado e cativados com a diversidade alimentar, carne de animais e peixe dos rios, aqui se foram fixando. Os povoados foram crescendo nas colinas e nas margens dos rios, em especial do Mondego. Documentação antiga refere a existência de Castros ou Crastos, que serviriam essencialmente para vigiar o trafico fluvial ou para refugio dos povoadores.

Albergaria de Poiares
É neste contexto que nos surge a Albergaria de Poiares, prova cabal da importância destes caminhos, prestando apoio a peregrinos e viajantes na região das Beiras.
Já em 1258, aquando das inquirições mandadas realizar pelo rei D. Afonso III, é referida a Albergaria de Poiares. As Albergarias eram locais onde se recolhiam viajantes e peregrinos aos quais se prestava algum conforto. Tratavam-se de instituições pias. Os reis, geralmente ocupados nestes primeiros anos de vida do reino pelas guerras da reconquista, deixavam caminho aberto para a acção das rainhas que assumiam assim um importante papel na assistência dos necessitados, particularmente nestes verdadeiros hospitais de caridade.
A Albergaria de Poiares teve a sua fundação pela mão da Rainha D. Dulce, esposa do rei D. Sancho I. Esta rainha comprou o local de “Ervedal” e seu termo, para aí mandar edificar a Albergaria de Poiares que fundara não longe de Coimbra. Sabemos que em 1210 o Rei D. Sancho I deixou em Testamento 200 “moravedis” à Albergaria de Poiares. No Tombo de Bens de 1589 da Universidade de Coimbra podemos confirmar os diversos foros que esta Universidade concedeu aos territórios que são hoje pertença do concelho de Vila Nova de Poiares, assim como as “Juradias” de Algaça ou São Miguel que aqui existiam. O território do actual concelho teve como proprietários não só Instituições Religiosas ou de cariz Religioso, mas também nobres. Aqui possuíam domínios o Mosteiro do Lorvão, na pessoa da Abadessa Dona Catarina de Albuquerque, bem como o Mosteiro de Santa Cruz, e ainda o Mosteiro de Santa Clara, que no século XVI nos aparece como tendo interveniente a Abadessa Dona Beatriz da Silva. Em alguns documentos, como a Carta de Foral dada pela rainha D. Dulce à Albergaria de Poiares, no Mês de Maio de 1195, atesta-se a existência de diversas casas religiosas e pequenos conventos. Disso são exemplo a Casa dos Frades da Concha, hoje lugar de Póvoa da Abraveia e o Convento de São Miguel de Poiares. Nobres, podemos referir a Casa do Duque de Aveiro, Dom Diogo da Silveira, Conde da Sortelha e Senhor de Goes; Dom Diogo Manuel, Prior de Palmela, ou ainda Gaspar Juzarte e sua mulher de Montemor-o-Velho, que tem casais que partem(dividem), com “Omeres”, pertença da Universidade de Coimbra. Também o Conde de Mira, Senhor de Penacova, Dom Sancho de Noronha aqui tinha domínios.

Terras de Poyares
Em 1590 a “cabeça” das Terras de Poyares era no lugar da Arrifana.
Terá sido também nos primeiros séculos da edificação da Nação que surgiu o nome das “Terras de Poiares” – «Vimieira a par de Poiares». Um nome que se relaciona de uma forma “apaixonada” e lendária com D. Afonso Henriques, através de uma lenda que conta o “feito” do Rei de Portugal a cavalgar da Sé Velha de Coimbra até às “Terras de Poyares” para travar um Cardeal Papal que havia excomungado o Reino de Portugal.
O Concelho de Poiares nasce no reinado de D. Maria II, fruto de reformas de reorganização administrativa levadas a cabo pelo Governo Setembrista ideologicamente orientadas por Passos Manuel e promulgadas em 1836.
Teve este concelho como primeira designação: “Santo André de Poyares”.
Primitivamente, as suas fronteiras eram limitadas a Sul pelo rio Ceira, possuía a Freguesia de Friúmes, hoje concelho de Penacova, a Freguesia de Semide da margem direita do rio Ceira hoje do concelho de Miranda do Corvo e parte da Freguesia de Serpins hoje do concelho da Lousã. Em 1855, no reinado de D. Pedro V, devido a influências estranhas às autoridades administrativas do concelho, é Poiares “mutilado” passando estes territórios a fazer parte desses concelhos limítrofes. Alexandre Herculano, no seu livro “Cenas de Um Ano da Minha Vida e Apontamentos de Viagem” testemunha-nos:
«O concelho de Poiares: espécie de América Inglesa: Liberalismo dos habitantes. A Aldeia de Santo André é a sua Washington – terrenos áridos mas cultivados» .
Podemos considerar o espaço da freguesia da Arrifana de suma importância até ao século XVIII, nomeadamente como ponto de passagem e de ligação das margens do rio Mondego até ás Varas mais importantes no interior do território. O tráfego fluvial do Mondego, partia e chegava desde a Figueira da Foz até ao Porto da Raiva. De Louredo as “Barcas Serranas”, carregadas de mato e carqueja, cavacas de madeira e outros produtos, desciam o rio em direcção a Coimbra e à Figueira da Foz.

Paços do Concelho

Em meados do século XIX projecta-se o mais emblemático edifício do concelho, os seus Paços do Concelho, símbolo de independência e do Poder Local. Será interessante observar a evolução que este nobre Edifício teve ao longo dos anos. Foi construído ao longo das décadas de sessenta e setenta de Oitocentos. O engenheiro que traçou este edifício fê-lo de forma sóbria e equilibrada, numa linguagem de tipo Neoclássico. O projecto inicial foi riscado pelo Engenheiro José Carlos de Lara Everard. Engenheiro militar que prestava então serviço no Ministério das Obras Públicas em Coimbra, estava a acompanhar as obras da futura “Estrada das Beiras”.
A fachada é formada em dois níveis de leitura ao gosto Neoclássico de Oitocentos. Apelidado por “Palacete Municipal” foi o verdadeiro “Baluarte” da independência do concelho.
Edifício rectilíneo de proporções equilibradas é coroado por um frontão triangular simples, liso, com as armas do Rei D. Luís de Portugal ao centro, monarca reinante aquando da sua edificação.
O edifício foi profundamente alterado na década de ’50 do século passado.
Possuí um alçado a Sul de interesse. Este alçado terá tido grande influência na construção realizada em todo o concelho em particular no último quartel de Oitocentos. Na segunda metade do século XIX o concelho de Poiares sofre dois suprimentos. O primeiro em 1866 e o segundo em 1895, tendo sido restaurado em definitivo a 13 de Janeiro de 1898, data em que hoje se comemora o feriado municipal.
Poiares Santo André foi elevado à categoria de Vila em 1905 pelo rei D. Carlos e obteve as suas armas municipais em 1938.
É do nosso conhecimento que em 1940, na exposição do Mundo Português, a Câmara terá enviado pela primeira vez o estandarte com as armas concelhias para a abertura oficial da exposição. Situado um pouco afastada do centro da vila, possui o concelho 2 edifícios com singular importância no contexto da História Local e Regional.
O Hospital de Beneficência Poiarense e a Capela de Nossa Senhora das Necessidades. O Hospital foi obra pensada por alguns poiaristas radicados no Brasil, que numa atitude benfeitora quiseram melhorar a qualidade de sáude dos Poiarenses e de habitantes vizinhos. A Capela foi benzida no dia 8 de Agosto de 1908 pelo Reverendo Pároco Manuel dos Santos Petronilho, na presença de inúmeras individualidades que assinaram a acta.
Esta Capela encontra-se rodeada por um parque que no segundo fim de semana de Agosto, se enche de visitantes e peregrinos em romaria para comemorar as festas em honra de Nossa Senhora das Necessidades, padroeira do Concelho.


O Património Humano
Várias foram as figuras que se salientaram no país e estrangeiro.
Destas, destacamos o Professor Doutor Daniel de Matos.
Nasceu no lugar da Ferreira, nesta altura, Freguesia de S. Miguel de Poiares, no dia 6 de Outubro de 1850.
Foi Médico, Cirurgião, Parteiro, Professor da Faculdade de Medicina, Reitor da Universidade de Coimbra, Congressista e Orador notável, foi médico particular da Rainha D. Maria Pia, Sidónio Pais, Afonso Costa, António José de Almeida e Brito Camacho.
Recebeu várias condecorações portuguesas e espanholas e a Imprensa chamava-lhe “glória nacional”, o seu nome foi dado à rua onde morou, em Coimbra e à Maternidade da Universidade de Coimbra.
Em Poiares o seu busto é monumento público, no Largo com o seu nome.
Também a Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Poiares recebeu o seu nome.
Com o 25 de Abril de ‘74, dá-se em Portugal a ruptura com o tipo de gestão que se tinha manifestado num período de aproximadamente meio século. Os órgãos de poder nas Câmaras Municipais que haviam sido nomeados são então substituídos. Nomeiam-se Comissões Administrativas, que vigoraram até às primeiras eleições em 1976.
Realizadas as primeiras eleições autárquicas verdadeiramente democráticas da história contemporânea portuguesa, encontra-se o país preparado para iniciar uma nova perspectiva de Poder Local. O concelho de Vila Nova de Poiares acompanha essas mudanças notórias e começaria também um novo futuro entrando num período de desenvolvimento sem precedentes na sua história.


O Poiares que hoje todos podemos observar e constatar, é caracterizado pela modernidade, apresentando uma importância inequívoca ao nível regional e nacional preservando assim a sua Identidade e a sua Memória.

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