Saldo de Gerência de 1.054.333 €.
A aprovação da Conta de Gerência de 2016 e Relatório de Gestão foi um dos assuntos com maior destaque na última Assembleia Municipal, tendo sido aprovada com os votos favoráveis do Partido Socialista e de todos os presidentes de Junta de Freguesia, merecendo apenas a abstenção dos membros eleitos diretamente pelo PSD.
Sobre o documento propriamente dito, o Presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques fez uma apresentação exaustiva dos seus pontos principais, sublinhando desde logo a preocupação demonstrada para que o Relatório de Gestão fosse o mais completo possível, compilando num único documento toda a ação desenvolvida ao longo do ano, destacando as iniciativas e atividades mais relevantes que o Município promoveu em 2016.
A maior taxa de execução de sempre
A nível da Execução Orçamental, o mesmo responsável destacou os valores das taxas de execução conseguidos, superiores a 85%, batendo o ‘record’ do ano anterior, da maior taxa de execução de sempre. Sublinhou ainda, a este nível, e fruto deste resultado, a superação dos critérios legais para o cumprimento das obrigações decorrentes da Lei das Finanças Locais, já que foi conseguido o segundo ano consecutivo com taxa de execução não inferior a 85%. «São os melhores resultados de sempre», afirmou.
João Miguel Henriques, terminou recordando que o exercício de 2016 encerrou com um saldo de tesouraria de 1.054.333€, valor «extremamente importante para o lançamento de algumas intenções de investimento, parte já em execução como se trata das intervenções ao nível do abastecimento de água e saneamento, que já arrancaram em alguns locais, bem como para outras ações como a pavimentação de vários arruamentos no concelho e também no pólo 2 da zona industrial, que se apresentam como fundamentais para as necessidades das empresas e indústrias já instaladas naquele pólo».
A redução da dívida total em cerca de 4 milhões de euros, foi outro dos pontos realçados, bem como a redução do prazo de pagamento a fornecedores que, desde o início de 2016 está a ser ‘religiosamente’ cumprido a 30 dias, «dando confiança a quem trabalha connosco e permitindo que o Município seja hoje novamente uma entidade credível e financeiramente sustentável, a quem o futuro se apresenta mais risonho».
Para a Oposição, a Conta de Gerência apresentada reflete o resultado das políticas levadas a efeito por este Executivo, dizendo que não são as opções que defendem, reclamando mais investimento na promoção do concelho e na atração de investimento, e questionando os critérios de atribuição de apoios às associações e coletividades do concelho.
Em resposta, o Presidente da Câmara Municipal fez questão de recordar que foi este Executivo que conferiu rigor e transparência em matéria de apoio ao associativismo, acabando com a chamada ‘subsidiodependência’, promovendo a contratualização com as diferentes associações e coletividades concelhias, através da realização de protocolos e contratos-programa, onde se definem os direitos e obrigações de cada entidade. Acrescentou que esta forma de trabalhar «tem tido resultados excelentes, resultando numa dinâmica cultural e desportiva crescente e cada vez mais forte, consubstanciada na organização de cada vez mais eventos e iniciativas de grande relevo e impacto».
No que respeita falta de investimento, João Miguel Henriques, desafiou a oposição a concretizar as suas opções de investimento, tendo ficado sem resposta, mas ainda assim, lembrou a aposta deste Executivo na criação da marca POIARES CAPRILAND que hoje é já uma referência, bem como da mascote CAPRI com presenças constantes em várias feiras e certames de turismo percorrendo o país, referindo que «neste mesmo dia está presente na FIT, que decorre na Guarda, tendo inclusivamente acabado de tirar uma ‘selfie’ com o Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontra a visitar o certame».