Propostas do OPJ e OPG podem ser apresentadas até 15 de julho.
Depois de aprovado e publicado em Diário da República o Regulamento do Orçamento Participativo de Vila Nova de Poiares, o processo entra em fase de concretização, permitindo aos poiarenses apresentar as suas propostas até 15 de julho, podendo fazê-lo através de email próprio: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou presencialmente nas Assembleias Participativas que se realizarão em cada freguesia do concelho, em data e local a divulgar oportunamente.
Neste primeiro ano de implementação, e durante o corrente mês de maio está ser preparado o processo e divulgação das regras de participação, permitindo que, até 15 de julho, possam ser apresentadas as propostas.
Segue-se a análise das propostas pelos técnicos do Município, que selecionarão as que reunem as condições necessárias para passar à fase de votação.
O período de votação decorrerá entre 15 de agosto e 15 de setembro, onde todos serão convidados a votar e a eleger as melhores propostas que serão depois incluídas no Orçamento para 2018.
Recorde-se que o Orçamento Participativo de Vila Nova de Poiares tem duas vertentes, uma direcionada ao público com idades entre 16 e 35 anos, designado por Orçamento Participativo Jovem(OPJ) e outra, mais alargada, designada por Orçamento Participativo Geral(OPG). Em termos de montantes, o Município definiu um valor de 50 mil euros, a distribuir em partes iguais pelos dois tipos de orçamento participativo.
Para o Presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, «é o concretizar de um compromisso que tínhamos assumido com a população, permitindo que, pela primeira vez na história do nosso concelho, todos possam ter voz efetiva e ser chamados a participar e decidir sobre o destino de uma parte do nosso Orçamento Municipal», referiu, acrescentando que «queremos que as populações se envolvam e participem diretamente no processo de decisão e nos digam onde deve ser aplicado e investido o dinheiro do Município que, no fundo, é de todos».
Explicando que, apesar de só agora se implementar efetivamente o orçamento participativo, com modelo e regras próprias, «a participação alargada nas decisões e opções de investimento foi sempre uma prática deste Executivo, dando espaço e ouvindo a todos, auscultando as populações todos os dias, num contacto direto e próximo com os munícipes e também promovendo reuniões com as diferentes forças políticas, aquando da preparação do Orçamento Municipal, porque a democracia participada e participativa é um dos valores fundamentais da nossa ação», concluiu.