Prestação de Contas com a maior taxa de execução de sempre demonstra «fiabilidade do Orçamento»
O Executivo Municipal de Vila Nova de Poiares aprovou na última reunião de Câmara o documento da Prestação de Contas de 2017, merecendo os votos favoráveis dos quatro membros do PS e o voto contra do único vereador do PSD.
O documento foi apresentado pelo Presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, que sublinhou alguns dos pontos mais significativos das contas de 2017, destacando desde logo «a maior taxa de execução de sempre (execução global de 91%), o que demonstra bem o rigor e a fiabilidade do orçamento que apresentámos». O mesmo responsável destacou ainda o resultado líquido positivo de 270 mil euros e o saldo de orçamental de 800 mil euros (799.974,49€) que transita para este ano, «o que permitirá uma margem orçamental importante para os investimentos que pretendemos fazer ao longo do ano».
2 milhões de redução de dívida a fornecedores
Outo dos destaques do documento apresentado prende-se com a redução da dívida a fornecedores relativamente a 2016 no montante de cerca de 2 milhões de euros (1.897.988,73€), bem como a redução do excesso de endividamento que, desde que este Executivo tomou posse no primeiro mandato, já reduziu mais de 53%, permitindo que o Município de Vila Nova de Poiares, apesar de continuar a ultrapassar os limites legais de endividamento, tenha abandonado o nível de “rotura financeira”.
«São resultados que nos orgulhamos de apresentar, e que confirmam que continuamos no bom caminho», afirmou João Miguel Henriques.
Acrescentou que «estamos a recuperar a saúde financeira do Município sem, no entanto, prejudicar o desenvolvimento do concelho, e continuando a apostar num conjunto de iniciativas que, com pouco impacto orçamental, contribuem para a crescente dinamização cultural, desportiva e económica de Vila Nova de Poiares»,
A prestação de contas de 2017 foi aprovada com o voto contra do único vereador do PSD, Pedro Coelho, para quem «o documento reflete as opções políticas deste Executivo e que não são as que tomaria se fosse eu que estivesse na presidência».
Argumento que o Presidente da Câmara, João Miguel Henriques disse não ter validade, dado que «em sede de elaboração do orçamento convidámos todos os partidos que se apresentaram a eleições, ouvindo as suas sugestões e incluindo algumas delas nas nossas opções, e curiosamente o PSD tem sido o único que, reiteradamente, não responde nem comparece às reuniões», acrescentando que «ficamos sem saber quais seriam as suas opções e alternativas de investimento».
Para o Presidente da Câmara, «os números falam por si e refletem uma gestão responsável e equilibrada que não deixou de libertar meios para investir em obras de valorização do património do Concelho e ao mesmo tempo de acudir às necessidades imediatas de toda a população, nomeadamente os estratos socialmente mais desfavorecidos».
«O Município apresenta hoje uma situação financeira completamente diferente daquela que herdámos há quatro anos atrás o que se traduz numa maior capacidade de investimento que certamente nos dá condições para apostar nos próximos tempos, cada vez mais, na melhoria das infraestruturas ao serviço da população e na dinamização de ações que irão refletir-se positivamente na qualidade de vida de toda a população», concluiu.