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Medida visa reforçar dotações para apoios sociais, económicos decorrentes dos efeitos da pandemia

O Executivo Municipal de Vila Nova de Poiares aprovou na última reunião de Câmara uma revisão orçamental para reforço do orçamento de forma a poder reforçar dotações das rubricas necessárias para prestação de apoios sociais e económicos de forma a mitigar ao máximo os efeitos decorrentes da pandemia. O documento foi aprovado com os votos favoráveis dos quatro membros do PS e a abstenção da vereadora do PSD.

Para o Presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, «com esta revisão será possível canalizar verbas que estavam afetas a outras rubricas e que não vão ter execução, como é o caso, por exemplo, da Poiartes e do apoio às Festas de Nossa Senhora das Necessidades, e que serão integralmente encaminhadas para o reforço das rubricas de apoios sociais e económicos».

O mesmo responsável sublinhou a importância deste reforço face à grande imprevisibilidade que o futuro e o período pós-pandemia possa trazer a nível social e sobretudo económico, com o impacto no setor empresarial.

Meio milhão de euros para medidas de apoio social e económico
A este nível informou que estão já previstos mais de 500 mil euros para medidas de apoio social e económico, não só à população, como também ao tecido empresarial, contemplando também a aquisição de equipamento de proteção individual e material de limpeza e desinfeção COVID-19, custos sociais da redução das tarifas de água e saneamento durante o período de confinamento, mas também as medidas sociais de apoio aos setores mais vulneráveis como os mais idosos e ainda as medidas de apoio ao comércio local na retoma e reabertura dos seus espaços e consultadoria para readaptação dos seus negócios.

«Pessoas são a nossa principal preocupação»
«A nossa principal preocupação é a saúde e bem-estar das pessoas e não poupamos esforços, contando naturalmente com o trabalho excecional que está a ser desenvolvido por todos os parceiros da rede social local, desde as Juntas de Freguesia, a RLIS, CLDS, a Segurança Social, Centro de Saúde e as várias IPSS’s, procurando responder a todas as situações de vulnerabilidade que se vão identificando», afirmou.

O mesmo responsável referiu que as pessoas que ficaram em situação mais vulnerável têm alguma vergonha em expor-se, mas deixou um apelo a que «todas as situações de necessidade sejam comunicadas aos serviços de ação social do Município, diretamente ou por terceiros, de forma a que não falte ajuda e apoio a quem dele mais precisa, especialmente nestes tempos difíceis».