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VNP panoramica

 

Recuperação reflete-se também na economia, conseguindo o 3º maior saldo comercial da região

Vila Nova de Poiares ficou em 8º lugar no ranking dos municípios (a nível nacional) que mais recuperou a sua dívida total, ascendendo também a igual posição no ranking dos melhores resultados operacionais, refletindo um importante sinal do esforço deste Executivo em recuperar o Município da ruptura financeira em que se encontrava em 2013.

De acordo com o Presidente da Câmara Municipal, João Miguel Henriques, «é preciso deixar bem claro que o Município não enriqueceu e continua a ser um dos mais endividados», apontou, referindo que «no entanto, o esforço de redução de dívida e consolidação orçamental que tem sido feito permite maior capacidade de investimento e garante a sustentabilidade das contas do Município».

Os dados são do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, que analisam os dados referentes ao exercício económico de 2015 e refletem já, conforme explicou João Miguel Henriques, «um importante indicador da recuperação económica e financeira da Câmara Municipal, que será ainda mais expressivo e completo, com os dados referentes ao exercício de 2016, ano em que entrou em vigor o Plano de Ajustamento Municipal, contratualizado com o Fundo de Apoio Municipal».

Este instrumento (FAM) «veio permitir ao Município liquidar toda a dívida antiga a fornecedores, bem como liquidar os empréstimos bancários que pesavam mais nos custos com o serviço de dívida devido às taxas de juro elevadas, ao elevado valor em dívida e aos curtos prazos de maturidade existentes», acrescentou.

«Ao contrário do que acontecia anteriormente, conseguimos garantir uma sustentabilidade económico-financeira dos ‘cofres municipais’, sem ‘estrangular’ a Tesouraria e granjear alguma folga que será canalizada para o investimento em áreas fundamentais que, de outra forma, não haveria qualquer capacidade para realizar», apontou João Miguel Henriques.

 

«Marca de Credibilidade»
Fazendo um histórico do processo, o Presidente da Câmara Municipal lembrou que quando tomou posse, em Outubro de 2013, encontrou um Município «completamente ‘armadilhado’ financeiramente», entre empréstimos cujas carências de juros estavam a terminar, passando por dívidas que se encontravam por registar e, por isso, não contabilizadas, o que provocou um enorme aumento da despesa mensal da autarquia colocando-a numa situação «verdadeiramente insustentável», como o próprio afirmou, reconhecendo que «chegou a temer não ter condições de continuar a prestar os serviços essenciais à população e receou poder não conseguir pagar salários aos funcionários».

Face às dificuldades encontradas, o Executivo concentrou-se na recuperação financeira do Município e, sobretudo, na reconquista da credibilidade da Autarquia, junto das instituições e fornecedores. O empenho e esforço consubstanciou-se na candidatura ao Fundo de Apoio Municipal, identificando e consolidando toda a dívida municipal, a qual, depois de inúmeras reuniões e negociações resultou num Plano de Ajustamento Financeiro que, «permite gerir de forma sustentável a dívida da Autarquia, ganhando com isso margem para investimento, o que há alguns anos antes era de todo impensável», apontou.

Refira-se que, desde outubro de 2013 até setembro de 2016 o Executivo conseguiu reduzir perto de 20% da dívida total do Município, o que representa uma redução de mais de 3,7 milhões de euros.

 

3º maior saldo comercial da região
A recuperação de Vila Nova de Poiares não se sentiu apenas nas finanças do Município, mas também impulsionou a atividade económica do concelho, o que se reflete nos últimos dados conhecidos em termos comerciais, que apontam para um balanço comercial positivo da região, em 2015, onde o concelho de Vila Nova de Poiares apresenta o 3º maior saldo comercial (de acordo com dados do INE) o que demonstra claramente o desenvolvimento económico do tecido empresarial local.

«Certamente que estes resultados não são alheios, nem indissociáveis do trabalho que este Executivo tem realizado na recuperação também da credibilidade junto do setor económico, e principalmente, dos fornecedores, pagando a tempo e horas e, sobretudo, ‘injetando’ confiança nos empresários, industriais e investidores – ingrediente fundamental para o crescimento e desenvolvimento da economia», indicou o Presidente da Câmara, mostrando-se confiante e seguro de que «estes resultados comprovam que, apesar de alguns mensageiros da desgraça, estamos no caminho certo».