• Jardim de Homenagem ao Poiarense

  • Capital Universal da Chanfana

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Vila Nova de Poiares é um Concelho do Distrito de Coimbra com cerca de 85 Km2. Como limites administrativos, possuí a Norte o Concelho de Penacova, a Sul os Concelhos de Lousã e Miranda do Corvo, a Nascente os Concelhos de Arganil e Gois e a Poente o Concelho de Coimbra.

Próximo dos 8.000 habitantes é concelho desde 1836, altura de Reformas Administrativas em Portugal.
Até à Revolução dos Cravos foi este Concelho marcado pelas actividades agrícolas, comerciais e florestais.
Desde essa década tem sofrido um desenvolvimento acentuado nomeadamente a nível industrial, possuindo no inicio do séc. XXI um dos melhores Parques Industriais da Região e de grande parte do País.
Concelho com tradições remotas nas “Beiras” onde se insere, é certamente motivo de uma visita para o Turista que queira fazer uma “escapadinha de 2 ou 3 dias”.

As belas paisagens, as suas igrejas construidas, as festas e romarias aos seus padroeiros, a magnifica gastronomia, são alguns dos cartões de visita numa região onde se podem passar uma ou duas semanas de férias num programa mais vasto integrando até os concelhos limítrofes.
As grandes festas do concelho de Vila Nova de Poiares são no 2.º Domingo de Agosto em honra de Nossa Senhora das Necessidades e no 2.º Domingo de Setembro

O Centro de Vila Nova de Poiares
a POIARTES, uma Feira Nacional de Artesanato que associa a Gastronomia, as associações Empresariais do concelho e inúmeros Saberes Fazer.

Vila Nova de Poiares é reflexo de Natureza e Desporto. Campeonatos Nacionais e Internacionais de Pesca Fluvial, Provas Desportivas de Grande projecção Regional e Nacional, eventos envolvidos em Serras e Montes, Rios e Escarpas, a envolvente com a Natureza. Congregando no seu ambiente desportos motorizados e desportos de natureza.

Igreja Matriz

No coração da Vila de Poiares, encontramos a Igreja Matriz, o monumento do Cristo, os Paços do Concelho e o Jardim Municipal.

A Igreja Matriz tem por titular Santo André, no entanto a festa concelhia não é em honra deste Santo, mas em honra de Nossa Senhora das Necessidades.
Edifício sóbrio, possui uma torre com relógio de sol, com data de 1744. No entanto sabemos que as primeiras edificações serão muito mais antigas (no arco do corpo da igreja, lado direito encontra-se a data de 1684). Fachada aústera, mostrando à porta um frontão curvo, torre à direita, com cantarias nos cunhais e empena.
No interior mostra altar-mor, dois colaterais e dois no corpo. O retábulo principal foi trazido de um templo situado na cidade de Lisboa. Este retábulo pertence ao século XVII, sendo formado por uma composição clássica, com arco central, abrindo para o trono, com duas colunas emparelhadas, estilo coríntio, caneladas na parte superior e decoradas dum rótulo que encerra uma figura e de enrolamentos de acanto, rótulos nos pedestais. Os retábulos colaterais, feitos num tipo setecentista final, são já do século XX.
Podemos ainda observar um mausoléu, em forma de estela neoclássica, atribuído ao humanista José Vicente Gomes de Moura.

Paços do Concelho

O edifício dos Paços do Concelho de Poiares, foi construído ao longo das décadas de sessenta e setenta de Oitocentos. O projecto inicial foi riscado pelo Engenheiro José Carlos de Lara Everard. Edifício sóbrio, simples e equilibrado, podendo classificar-se do tipo Neoclássico.
A fachada com dois níveis de leitura, possui no primeiro, duas janelas de cada lado com três portas ao meio, delimitadas com pilastras lisas e capitéis do tipo Dórico. No segundo ou andar nobre, temos uma bacia ao centro com três portas de sacada, pilastras lisas com capitéis Iónicos, duas janelas de cada lado que antes da grande reforma de 1957, eram portas de sacada. Possuí friso e cunhais. É coroado por um frontão triangular liso com as armas do Rei D. Luís de Portugal ao centro.
O edifício possuí ainda o alçado Sul que foi fortemente alterado em reforma deste século. É objecto de cantarias e foi concebido de forma mais proporcional ao estilo que o viu nascer. Possuía portas de sacada hoje transformadas em janelas.

Jardim Municipal

O Jardim Municipal, aspiração dos primeiros autarcas deste século, foi realizado a custas do benemérito Bernardo Martins Catarino, a quem pelos serviços prestados o Governo Brasileiro atribuíu o título honorífico de Comendador da Ordem da Rosa.
A pedido do então Presidente da Câmara Municipal, o referido benemérito custeou a construção deste jardim. Em sua honra foi executado o Medalhão que se encontra no Jardim, em cuja inauguração a 12 de Agosto de 1951, estiveram presentes as suas filhas, Dona Henriqueta Martins Catarino e Dona Almerinda Catarino da Silva e ainda a sua bisneta, menina Alice Maria da Silva Ribeiro dos Santos.
As árvores frondosas que observamos no Jardim Municipal foram trazidas das matas do Buçaco na primeira metade do século XX.
O Coreto é obra também das primeiras décadas do século XX.

O Jardim e o espaço urbanístico que o rodeia tal como hoje se encontra, foi alvo de grandes obras no início da década de noventa. Tendo sido totalmente calcetado, murado e gradeado, foi novamente ajardinado, procedeu-se à sua iluminação, à colocação de bancos, bem como à remodelação de todo o espaço entre a Igreja e Jardim.